Crime e Castigo é um livro fenomenal! Dividido em dois volumes, são os dois primeiros livros de uma coleção recomendadíssima da Editora Abril. Os Grandes Clássicos é composto por vários livros que vão desde Dom Quixote e Orgulho e Preconceito até Memórias Póstumas de Brás Cubas – só para citar a diversidade de autores e estilos. São aquelas histórias que conhecemos através das inúmeras referências em animações e filmes, mas cuja história nunca foram lidas. E o preço, ao contrário dos livros nas livrarias, é muito acessível – R$14,90.
Crime e Castigo foi escrita pelo autor russo Fiódor Dostoiévski no final do século XIX em um momento conturbado de sua vida. A história, que conta sobre uma determinada parte da vida do nosso querido Ródia, é capaz de prender o leitor do começo ao fim. Poderia dizer que é uma história policial, da perspectiva do assassino. Não é a narração de um detetive procurando pelas pistas do criminoso, mas sim das tentativas deste de escondê-las e pelo que foi levado a fazer num momento de loucura – mas que, em verdade, fora planejado muito antes.
Na história, que se passa em São Petesburgo, os personagens são pobres e lutam para sobreviver de diversas maneiras: seja através de casamentos, bicos em qualquer tipo de trabalho, prostituição, ou, quando se está quase no limite, bebendo.
Durante a leitura, muitas vezes o narrador mergulha nos pensamentos de Ródia, transcrevendo tudo o que ele pensa. Esses pensamentos são a chave do livro, segundo a meu ver. São eles que permitem a narração fugir da normalidade, pois assim como um pensamento flui, o mesmo acontece quando estamos lendo a mente de Ródia. É, também, através desse “truque” que sentimos compaixão pelo protagonista. É possível sofrer junto com ele: sentir sua febre, sua loucura e sua doença. Quando se cura, é com facilidade que sentimos pena e queremos o seu melhor.
Enfim, um detalhe que chama muito a nossa atenção logo de início, são os nomes dos personagens – russos. Como estamos acostumados com nomes de origem inglesa, italiana, alemã e francesa, nomes russos são difíceis de serem pronunciados, mas são divertidas as tentativas.
Só posso dizer, para finalizar, que o livro é maravilhoso. Setecentas páginas vão com facilidade e, para quem gosta de história, é uma ótima referência para ilustrar a situação da Rússia algumas décadas antes de 1917.
Crime e Castigo foi escrita pelo autor russo Fiódor Dostoiévski no final do século XIX em um momento conturbado de sua vida. A história, que conta sobre uma determinada parte da vida do nosso querido Ródia, é capaz de prender o leitor do começo ao fim. Poderia dizer que é uma história policial, da perspectiva do assassino. Não é a narração de um detetive procurando pelas pistas do criminoso, mas sim das tentativas deste de escondê-las e pelo que foi levado a fazer num momento de loucura – mas que, em verdade, fora planejado muito antes.
Na história, que se passa em São Petesburgo, os personagens são pobres e lutam para sobreviver de diversas maneiras: seja através de casamentos, bicos em qualquer tipo de trabalho, prostituição, ou, quando se está quase no limite, bebendo.
Durante a leitura, muitas vezes o narrador mergulha nos pensamentos de Ródia, transcrevendo tudo o que ele pensa. Esses pensamentos são a chave do livro, segundo a meu ver. São eles que permitem a narração fugir da normalidade, pois assim como um pensamento flui, o mesmo acontece quando estamos lendo a mente de Ródia. É, também, através desse “truque” que sentimos compaixão pelo protagonista. É possível sofrer junto com ele: sentir sua febre, sua loucura e sua doença. Quando se cura, é com facilidade que sentimos pena e queremos o seu melhor.
Enfim, um detalhe que chama muito a nossa atenção logo de início, são os nomes dos personagens – russos. Como estamos acostumados com nomes de origem inglesa, italiana, alemã e francesa, nomes russos são difíceis de serem pronunciados, mas são divertidas as tentativas.
Só posso dizer, para finalizar, que o livro é maravilhoso. Setecentas páginas vão com facilidade e, para quem gosta de história, é uma ótima referência para ilustrar a situação da Rússia algumas décadas antes de 1917.
linda
ResponderExcluirvou acabar de ler esse livro ainda nesse semestre, prometo !
xD
nossa gii ke lgl esse texto mew se eu tivesse paciencia para ler eu iria ler o livro do crime e castigo
ResponderExcluirEsse livro com certeza eu vou ler =D
ResponderExcluirJá adoro um autor russo: Anton Tchekhov; e já está na hora de eu ler outros autores russo.
Finalente, um que eu já li. hehehehe.
ResponderExcluirMas a edição que li foi da editora Martin Claret. E confesso que realmente teve vezes em que endoidei junto com Raskólnikov - e já falando dos nomes russos, o foda é que muitas vezes vem o nome todo de vários personagens, hehehe, aí fica meio complicado ficar lendo aquele nome direto, todo tempo.
E só pra botar mais uma informação, também interessante pra entender o romance, é que Dostoiévski foi um dos precursores do existencialismo, cujas ideias oram baseadas inicialmente nas obras do escritor russo.
Até o próximo post.
jah ouvi falar muito nesse livro, mas nao sabia do q se tratava... pelo q vc escreveu, parece ser interessante mesmo!
ResponderExcluirGi, esse livre também está na minha lista de interesses! ehehehhehe
ResponderExcluirO seu destaque, do autor evidenciar os pensamentos da personagem para criar uma relação afetiva com o leitor, é uma técnica bem utilizada. Agora, essa técnica e outras são muito discutidas no que concerne à polêmica da tradução. Pois, provavelmente, você leu a interpretação de alguém sobre tal passagem e não a genialidade que o 'Dosto' tinha. Ou seja, uma passagenzinha que o tradutor não tenha entendido direito já modifica a obra.
Isso é bastante complicado.
beijos
Hauahuahauhauaua
ResponderExcluirFoi de verdade sim, Giovana...se ela morreu, eu não sei =x
kkkkkkkkkkkk
obrigado pelo comentario no meu blog!
ResponderExcluira "noite dos mortos-vivos" q tah no meu top 10 eh o original, em preto e branco, de 1968. nao sei se foi essa versao q vc viu na tv, pq esse filme jah teve algumas regravações.
o exorcista tah em primeiro lugar pq pra mim eh o melhor filme de terror de todos os tempos e meu genero preferido eh terror. axo q ele consegue juntar o terror tosco com uma preocupação artistica, tecnica, etc, enfim, eh uma coisa muito pessoal.
o poderoso chefao 2 realmente eh tao bom quanto o primeiro, mas o primeiro me marcou mais.
já o auto da compadecida, eu nao considero muito enquanto filme, pq eh soh uma edição da serie, q pra mim eh a melhor serie brasileira ateh hj. se bem q teve um filme das antiga de o auto da compadecida, q eu ainda nao vi, nao sei se eh desse q vc tah falando. BJOS!